Os comitês disciplinar e de apelação da Fifa puniram a seleção feminina do Canadá com a perda de seis pontos nos Jogos Olímpicos de Paris 2024, além de suspender por um ano a técnica Bev Priestman de quaisquer atividades relacionadas ao futebol.
A decisão foi tomada após denúncia do Comitê Olímpico da Nova Zelândia, que reclamou da presença de um drone espião em treino de sua seleção.
O analista Joseph Lombardi, que operou o aparelho, e a assistente técnica Jasmine Mander também foram suspensos por um ano. Ainda cabe recurso na CAS (Corte Arbitral do Esporte).
Vitória sobre Nova Zelândia na estreia “não valeu”
Assim, mesmo após derrotar a Nova Zelândia por 2 a 1 na estreia dos Jogos Olímpicos, o Canadá entrará em campo contra a anfitriã França, neste domingo, devendo três pontos na tabela de classificação.
A punição complica a situação das canadenses, atuais campeãs olímpicas e algozes do Brasil nos Jogos de Tóquio
“Após ter avaliado todas as provas, o Comitê de Apelação da Fifa emitiu as sanções por violação do artigo 13 do Código Disciplinar da Fifa (comportamento ofensivo e violações dos princípios do fair play)”, comunicou a entidade.
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Titular na vitória sobre a Nigéria, Marta teve um gol anulado e deu a assistência para o gol de Gabi Nunes • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
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O técnico Arthur Elias fez sua estreia em Jogos Olímpicos • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
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Seleção Brasileira perfilada para a execução do hino nacional em Bordeaux • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
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Equipe posa para a foto oficial antes de enfrentar a Nigéria na estreia da Olimpíada • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
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Tamires disputa a bola com a nigeriana Christy Ucheibe • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
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Gabi Nunes celebra o gol da vitória do Brasil em Bordeaux • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
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Jogadoras do Brasil comemoram gol diante da Nigéria • Juan Manuel Serrano Arce/Getty Images
Comitê Olímpico do Canadá se desculpa e abre investigação
A Federação Canadense de Futebol também foi multada em 200 mil francos suíços (cerca de R$ 1,2 milhão).
“A Federação Canadense de Futebol foi considerada responsável por não respeitar os regulamentos da FIFA e por não garantir o cumprimento dos seus funcionários em relação à proibição de voar drones sobre quaisquer locais de treinamento”, relatou a Fifa, em comunicado.
O Comitê Olímpico do Canadá pediu desculpas pelo episódio, anunciou que fará uma investigação para apurar o uso sistemático de drones para espionagem e afastou os três funcionários envolvidos.
(com agências)