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Exclusivo: presidente do Santos revela bastidores da contratação de Neymar

Em entrevista exclusiva ao Domingol com Benja deste domingo (2), o presidente do Santos Marcelo Teixeira revelou como foram os bastidores da negociação para a contratação de Neymar. O longo e arrastado processo de conversas que resultou no acordo para que jogador voltasse a vestir a camisa do Santos teve conselho do craque, sigilo, ansiedade, emoção, e chegou a fazer Teixeira precisar de atendimento médico.

O craque foi apresentado oficialmente na última sexta-feira (31) em um dia de festa na Vila Belmiro. Segundo Teixeira, a negociação não foi rápida, durou alguns meses, já que o atacante tinha contrato com o Al-Hilal, da Arábia Saudita, até o meio de 2025.

Mas o dirigente santista revela que no meio do processo de negociação, houve uma surpresa. Segundo Teixeira, Neymar ligou e disse que o acordo poderia sair antes do esperado. O presidente do Santos contou que travou ao celular quando Neymar confirmou que estava voltando ao Santos após 12 anos.

“Eu parei e me emocionei. Não tem como. E ele do outro lado achou que tinha caído a linha. E não tinha caído, eu que não conseguia responder, não dava pra responder e eu fiquei parado. Aí ele desligou e ligou de novo. Eu falei ‘Neymar, não caiu a linha, eu tô aqui, mas emocionado.’ Porque isso foi construído ao longo de um período, né. É muito tempo até chegar no derradeiro, até chegar no momento final. Mas foi fantástico, uma coisa assim impressionante”, revelou.

Volta antecipada

Com contrato até 31 de junho de 2025 com o Al-Hilal, as chances de Neymar chegar ao Santos no início da temporada eram pequenas. Mas o atacante conseguiu a rescisão de contrato com o clube saudita, que publicou sua decisão nas redes sociais na última segunda-feira (27). A partir daí, o caminho estava livre para o Peixe.

Segundo Marcelo Teixeira, Neymar tinha pedido paciência e sigilo em dezembro e, depois, avisou que a chegada ao Santos poderia ser mais rápida. O que acabou se concretizando.

“Quando ele me disse no telefone antes, em dezembro, ele falou ‘Paciência. Tolerância que você vai ter que ter nesse processo. Sigilo.’ Aí ele me disse assim: ‘Aquilo que a gente vinha conversando, talvez aconteça antes.’ Antes? Aí pensei não é julho, é junho. Aí ele ‘Olha, é mais cedo do que nós esperávamos.’ Aí eu falei ‘Pelo amor de Deus!” Foi impressionante. E aí foi um processo, que me levou lá a 20×12, com dois remédios de pressão”, contou o presidente em meio a risadas.

Sigilo foi desafio

À CNN, Teixeira revelou que o mais difícil durante a negociação foi manter tudo em sigilo. O presidente disse ainda que viveu momentos de ansiedade, por medo do resultado não ser positivo.

“O mais difícil é guardar sigilo daquilo que você quer falar rápido. Aí vem a ansiedade: ‘Será que eu vou perder esse momento? Será que não vou conseguir concretizar esse fato?’ E aí vai e volta. ‘O clube está resistindo, estão exigindo outras situações.’ Nossa, foi uma novela. Uma novela que durou alguns meses, dois meses, mas pra nós virou uma novela mexicana”, desabafou o presidente do Santos.

Marcelo Teixeira revelou ainda que, durante o processo de negociação, teve um pico de pressão que o fez precisar de atendimento médico.

“Para você ter uma ideia, semana retrasada, a minha pressão foi a 20 por 12. Fui pro Sírio, lá tratar com outro santista, o Dr. Kalil. Fiquei dois dias fazendo todos os exames.”

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