Há títulos e títulos. O do Atlético-MG de 1999 é um desses. Não somente pelo ineditismo até então do bicampeonato, mas também por registrar uma marca até hoje inigualável na história da LNF. Os 52 gols do artilheiro Manoel Tobias, média de aproximadamente 1,5 por jogo. No total foram 1.377 gols marcados em 186 partidas da competição.
As 13 equipes jogaram em turno e returno. Depois se formaram dois grupos de 4 equipes cada de onde saíram os semifinalistas até a final. No comando do Galo estava Miltinho, que, tempos depois, recordou a façanha.
“Era um time de garotos que vieram de Guarulhos com 19, 20 anos. Falcão, Vinícius, Vander, Euler, Índio eram bicampeões juvenis brasileiros 95 e 96. Juntou com Piu, Ronaldo, Digo e Renato, que já estavam em BH.” Para o treinador, ficou marcado também o envolvimento com o torcedor, algo incipiente para a época.
“A torcida tinha com os atletas o mesmo que com o do futebol de campo. Existia a preocupação em conter um pouco a empolgação. Ganhamos a semifinal do Carlos Barbosa, que tinha 4 ou 5 jogadores de seleção. Quando nós voltamos, no Aeroporto da Pampulha, foi um susto de tanta gente”, recordou o treinador.
Equipes participantes: Atlético-MG, Rio de Janeiro, GM, São Paulo, Ulbra, Vasco, Inter, Minas, Banespa, ACBF, Poker, Asbaf e Corinthians.
