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Dois toques não pode? Rolar a bola é permitido? Entenda a regra do pênalti

A cobrança de pênalti de Julián Álvarez, a segunda do Atlético de Madrid na disputa contra o Real, deu o que falar no mundo do futebol e levantou dúvidas sobre o que é permitido ou não na hora da batida.

O duelo era válido pelas oitavas de final da Champions e colocou os Merengues na próxima fase depois de vencerem por 4 a 2 nos pênaltis, após derrota por 1 a 0 no tempo normal.

O gol do argentino foi anulado após análise do VAR. A arbitragem alegou que Álvarez deu dois toques na bola e o lance foi decisivo para a eliminação do Atlético.

O Atlético de Madrid consultou a Uefa sobre o incidente, que levou à anulação do pênalti cobrado por Julián Alvarez. Embora mínimo, o jogador fez contato com a bola usando seu pé de apoio antes de chutá-la. Sob a regra atual (Leis do Jogo, Lei 14.1), o VAR teve que chamar o árbitro sinalizando que o gol deveria ser anulado. A Uefa entrará em discussões com a Fifa e a IFAB para determinar se a regra deve ser revista em casos em que um toque duplo é claramente não intencional

Comunicado da Uefa

O que diz a regra do pênalti?

Esta não é a primeira vez que este tipo de lance acontece em uma cobrança decisiva. Em 2017, Thiago Neves, do Cruzeiro, teria dado dois toques na bola, na final da Copa do Brasil contra o Flamengo, mas o juiz não anulou o lance e o time mineiro se sagrou campeão.

Segundo a regra definida pela International Football Association Board (IFAB) — organização responsável pelas regras do jogo — o segundo toque é considerado uma infração, mesmo que seja de forma acidental.

Se o lance acontecesse durante o tempo normal, um tiro livre indireto seria concedido à equipe adversária.

Pênalti de Cruyff entra para história

Apesar da proibição de dois toques, a disputa de pênalti possui peculiaridades que já chamaram a atenção na história do futebol. Uma das cobranças mais icônicas aconteceu saindo dos pés do lendário Johan Cruyff.

Em 1982, quando defendia o Ajax, o ídolo holandês se posicionou para bater o pênalti, mas ao invés de chutar em direção à baliza, rolou a bola para Olsen.

Na sequência do lance, Olsen também não chutou para o gol e rolou a bola para Cruyff balançar as redes. O lance foi celebrado em 2022 pelo Ajax, quando completou 40 anos.

O lance histórico é válido, desde que a bola seja rolada para frente e o jogador que recebê-la esteja atrás da linha da área no momento da cobrança. Importante frisar que este método não é permitido na decisão por pênaltis.

Mudança importante na história

Em 2010, a Federação Internacional de Futebol (Fifa) proibiu a paradinha na hora da cobrança de pênalti, recurso que era muito utilizado pelos jogadores e criticado pelos goleiros.

A técnica consistia na simulação de um chute sem concluir o lance, com o objetivo de enganar o arqueiro.

Na ocasião, a entidade explicou a decisão dizendo que “ameaçar durante a corrida para cobrar um pênalti para confundir um oponente é permitido, mas ameaçar chutar a bola uma vez que o jogador completou a corrida é uma infração da lei número 14 e um ato antiesportivo pelo qual o jogador deve ser punido.”

Caso um atleta faça a paradinha, o mesmo deverá ser punido com cartão amarelo e, se o gol tiver sido convertida, o lance deverá ser anulado.

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