Agressões e furtos: relembre invasões de CTs no futebol brasileiro

A invasão de torcedores ao CT Rei Pelé nesta segunda-feira (28) reacende um histórico tenso no futebol brasileiro: o de torcidas invadindo centros de treinamento para protestar contra a má fase de seus clubes. Relembre alguns episódios marcantes que marcaram o ambiente esportivo.

Corinthians

2011 – Eliminação na Libertadores e vandalismo

Após a eliminação do Corinthians na pré-Libertadores pelo Tolima, torcedores invadiram o CT, quebrando carros de jogadores e funcionários. O técnico Tite teve seu veículo danificado, e os muros do Parque São Jorge foram pichados com críticas à diretoria e aos atletas. ​

2014 – Invasão com ameaças e furto

Em fevereiro de 2014, cerca de 100 torcedores do Corinthians invadiram o CT Joaquim Grava em um protesto violento contra o desempenho do time. Alexandre Pato, na época um dos principais alvos, ficou acuado na academia enquanto os invasores circulavam livremente pelo centro de treinamento. Jogadores foram ameaçados, funcionários tiveram celulares furtados e o treino foi interrompido. A segurança do clube precisou agir para evitar agressões físicas. A invasão repercutiu nacionalmente, pressionando ainda mais a diretoria e o elenco, que viviam um ano de queda de rendimento.

2023 – Buraco na grade e invasão ao gramado

Em março de 2023, integrantes de torcidas organizadas fizeram um buraco na grade do CT Joaquim Grava e invadiram o gramado para cobrar os jogadores. O clube registrou boletim de ocorrência e entregou imagens à polícia. ​

Palmeiras

2024 – Invasão à Academia de Futebol

Em agosto de 2024, torcedores invadiram a Academia de Futebol do Palmeiras para protestar contra a diretoria e o desempenho do time. A presidente Leila Pereira repudiou a ação, afirmando que não conversaria com criminosos. ​

São Paulo

2016 – Treino interrompido e agressões a jogadores

Em setembro de 2016, o CT da Barra Funda foi palco de cena lamentável. Centenas de torcedores organizados do São Paulo invadiram o centro de treinamento durante a manhã, interrompendo o treino da equipe, que vinha de apenas uma vitória em nove jogos no Brasileirão. Durante a confusão, os jogadores Michel Bastos, Carlinhos e Wesley foram agredidos. Material esportivo foi roubado — incluindo camisas, bolas e garrafas — e houve tentativa de invasão aos vestiários, contida pelos seguranças. O protesto mirava principalmente o presidente Leco e o diretor executivo Gustavo Vieira, responsabilizados pela má gestão do elenco após a venda de jogadores importantes.

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