A trajetória de muitos atletas começa nos campos improvisados dos bairros, mas para João Vyctor, de 18 anos, o futebol corre no sangue. Hoje vestindo a camisa do CSA de Alagoas, o centroavante, que também atua como extremo, traz no sobrenome o peso de uma herança que o impulsionou desde a infância.
“Comecei a jogar muito cedo, com 7 anos. Tenho familiares que foram jogadores, e meu avô, que é ídolo na minha cidade, sempre foi minha maior inspiração”, conta João, relembrando os primeiros passos dados no esporte com a bola nos pés e o sonho na cabeça.
O caminho até o clube alagoano foi longo e exigiu mais que talento. “Trabalhei muito para chegar até aqui. Sou grato a Deus, à minha família e ao meu empresário por todo o suporte de sempre”, afirma. Essa gratidão, aliada à disciplina, tem sido combustível diário para o jovem que não esconde sua ambição: ser campeão estadual e artilheiro na temporada.
Com um perfil que une potência física e faro de gol, João destaca o trabalho constante de aprimoramento como diferencial em sua evolução. “Procuro sempre melhorar minhas finalizações e minha força física. Sei que isso pode ser decisivo dentro de campo.” Fora dele, a preparação é espiritual: oração, leitura da Bíblia e música ajudam a manter o foco antes de treinos e jogos.
Apoiado pela família, João Vyctor mantém os pés no chão mesmo diante de grandes conquistas. Entre elas, um jogo inesquecível pelo Avaí contra o Atlético Mineiro: “Entrei no fim da partida e fiz o gol da vitória. Classificamos e deixamos Grêmio e Atlético para trás. Foi o ponto alto da minha carreira até agora.”
No currículo, títulos como a Copa Carpina e a Aldeia Cup mostram que o jovem já sabe o que é vencer. Mas ele quer mais. Muito mais. “Daqui a cinco anos, me imagino na Europa”, projeta com convicção, inspirado por seu grande ídolo, Neymar.
Para os que estão começando, João deixa um conselho simples, mas poderoso: “Nunca desista dos seus sonhos. Trabalhe firme, que uma hora Deus abençoa”, conclui.