A Copa Bandeirante Sub-15 de 2025 terminou com um roteiro emblemático para o Grêmio Mauaense/SP: emoção com decisão nos pênaltis e desfecho com título invicto.
No centro desse momento está Julio Cezar, nome que já ultrapassa a lógica de uma conquista isolada e passa a figurar como um dos personagens mais vitoriosos da história recente da competição.
Com o título deste ano, Julio alcançou uma marca rara: quatro conquistas da Copa Bandeirante em categorias diferentes. Ele foi campeão Sub-13, Sub-14 e Sub-15 pelo Grêmio Mauaense, além de ter levantado a taça do Sub-12 defendendo a ADAC.
Um feito que evidencia não apenas longevidade competitiva, mas também adaptação, regularidade e protagonismo em ciclos distintos de formação.
Na decisão mais recente, realizada no Estádio Municipal Ildeu Silvestre do Carmo, em Itaquaquecetuba/SP, o Grêmio Mauaense empatou por 1 a 1 com o Estrela Dourada no tempo normal. Nos pênaltis, o goleiro Murilo defendeu a cobrança decisiva e garantiu o título.
Coube a Julio, como capitão, levantar a taça e simbolizar uma campanha invicta construída com maturidade coletiva.
Julio também foi um dos destaques do União Paulista, equipe anfitriã da Copa M2 Sub-16, competição realizada no mês de novembro, que reuniu clubes de diferentes regiões do país, e funciona como importante vitrine nacional.
Entre os muitos momentos marcantes da carreira ainda em formação, um tem valor especial para o atleta. Em 2024, Julio recebeu o troféu da Copa Bandeirante das mãos de Prisco Palumbo, ex-presidente da Associação Paulista de Futebol e figura histórica da entidade.
O gesto ficou guardado como símbolo de respeito à história do futebol paulista e ao significado institucional da conquista.
“Foi um momento que me marcou muito. Não era só um título, era receber aquele troféu de alguém que representa tanto para o futebol paulista e nacional. Guardo isso com muito carinho”, relembra o capitão.

O desempenho acumulado ao longo das temporadas colocou Julio no radar. Ele tem recebido, através de seus representantes, sondagens de clubes brasileiros e do exterior. Ressalta-se que o atleta possui cidadania italiana e isso facilita uma possível transferência ao futebol europeu, especialmente no mercado da Itália.
Apesar do interesse crescente, o futuro ainda está em aberto e vem sendo tratado com cautela. “Procuro manter o foco no dia a dia, em evoluir como atleta e como pessoa. O que tiver que acontecer, vai ser consequência do trabalho”, afirma.