Depois das fortes polêmicas envolvendo a arbitragem do jogo de ida da semifinal do Campeonato Gaúcho, no último sábado (22), o Grêmio deve tomar fortes medidas junto à Federação Gaúcha de Futebol.
Em entrevista à rádio Gaúcha, o presidente Alberto Guerra afirmou que o Tricolor pretende marcar uma reunião com a Federação para solicitar os áudios do VAR nos lances “duvidosos”. Entre eles, o pênalti não marcado em Monsalve e a falta de Camilo, que resultou no gol posteriormente anulado de Edenilson pelo VAR.
“A gente quer, no mínimo, a escuta do VAR, para entender o que foi conversado ali, qual foi a interpretação, inclusive para saber por que foi chamado depois e comparar por que foi chamado na falta. Eu posso até assumir que foi falta, mas se aquilo ali foi falta no meio-campo, foi dez vezes mais falta dentro da área”, declarou o presidente em entrevista à Rádio Gaúcha.
Uma das principais medidas que o Grêmio pretende adotar junto à FGF é a solicitação de uma equipe de arbitragem de fora do Rio Grande do Sul. Além disso, o clube enviará um comunicado à Comissão de Arbitragem da CBF para alertar sobre os recorrentes erros que, segundo a diretoria gremista, têm ocorrido em todas as partidas.
“Vamos insistir, já para a próxima rodada, em juízes de fora, porque se assim não for feito, aí a responsabilidade é toda da Federação. Enviaremos (um ofício) para a Comissão Nacional de Arbitragem para que seja colocada uma lupa no que está acontecendo no Rio Grande do Sul”, desabafou Guerra.
O presidente também indicou que pretende responsabilizar individualmente os árbitros envolvidos nas decisões polêmicas. O árbitro de campo da partida foi Jonathan Pinheiro, e o do VAR, Douglas da Silva.
“O Grêmio vai, em última análise, no CPF das pessoas para poder buscar os prejuízos causados. É o que nos cabe. A gente não pode deixar passar essas coisas”, concluiu Guerra.