Na véspera do primeiro duelo da semifinal da Champions League, o técnico do Paris Saint-Germain, Luis Enrique, afirmou que sua equipe será um adversário mais forte para o Arsenal do que no encontro anterior, durante a fase de grupos.
Em outubro, os ingleses venceram com facilidade por 2 a 0, com gols de Kai Havertz e Bukayo Saka, em uma atuação apagada dos franceses.
Desde então, o PSG conquistou seu quarto título consecutivo da Ligue 1, garantiu vaga na final da Copa da França e eliminou Liverpool e Aston Villa, ambos da Premier League, para chegar entre os quatro melhores da Europa.
Questionado sobre a derrota para o Arsenal, Luis Enrique relativizou. “Isso foi há sete ou oito meses. Revimos aquele jogo. Hoje somos um time muito melhor“, afirmou o treinador em entrevista coletiva.
O técnico destacou o crescimento da equipe ao longo da temporada. “Tivemos uma fase de grupos muito intensa, com partidas que pareciam finais. Isso nos colocou em situações difíceis, mas também nos fortaleceu e nos tornou mais completos”.
Apesar da importância do confronto, Luis Enrique minimizou a pressão. “São semifinais de Champions, mas, no fim, são dois jogos entre duas equipes com o mesmo objetivo. A chave será saber lidar com a pressão”, explicou.
O Arsenal chega ao duelo embalado por uma campanha sólida: o time eliminou o atual campeão Real Madrid nas quartas de final com um agregado de 5 a 1 e segue invicto em casa na competição.
Luis Enrique não poupou elogios aos Gunners. “Eles são um dos melhores times da Europa e vêm fazendo um trabalho notável com seu treinador há vários anos”.
Mesmo reconhecendo a força do adversário, o espanhol demonstrou confiança em sua equipe. “Estamos aqui porque merecemos. Gosto mais do meu time, por isso estou aqui. Uns vão preferir o PSG, outros o Arsenal. Faz parte da vida”, disse.
Arsenal e PSG buscam conquistar o título europeu pela primeira vez. Para Luis Enrique, o desafio é grande, mas não assusta.
“Queremos fazer história, realizar algo que ninguém antes conseguiu. Estamos confiantes. Às vezes somos menos brilhantes, mas isso também é parte do futebol”, concluiu.
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(Reportagem de Aadi Nair em Bengaluru, edição de Ed Osmond)
