Após ser divulgada a possibilidade da nova camisa da Seleção Brasileira de Futebol ser vermelha, apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teceram críticas à mudança.
Os bolsonaristas são conhecidos por usarem as tradicionais camisas verde e amarela e a azul para demonstrar nacionalismo. O vermelho, por sua vez, é associado ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e aos partidos de esquerda.
Nas redes sociais, o senador e filho do ex-presidente, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), chegou a afirmar que o uniforme “sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional” e que a bandeira do país “não é vermelha, e nunca será”.
“Nossa bandeira não é vermelha, e nunca será! Essa mudança precisa ser repudiada veementemente”, afirmou em uma publicação no X (antigo Twitter).
Quero acreditar que isso não é verdade!
A camisa da Seleção sempre foi um símbolo da nossa identidade nacional, do nosso orgulho e das nossas raízes. Sempre foi verde e amarela, as cores da nossa pátria.
Mudar isso não faz qualquer sentido. É uma afronta a tudo o que sempre… pic.twitter.com/KGBh5nVHoB— Flavio Bolsonaro (@FlavioBolsonaro) April 28, 2025
Já o deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG) também comentou a possibilidade de mudança. Ainda no X, o parlamentar chegou a questionar se, com a camisa vermelha, “o juiz será nosso”.
O juíz também será nosso? A camisa vermelha proporciona essas vantagens…
— Nikolas Ferreira (@nikolas_dm) April 28, 2025
Entenda
De acordo com o site especializado em camisas Footy Headlines, a Seleção Brasileira terá uma novidade ao participar da Copa do Mundo de 2026: o uniforme reserva com uma cor nunca antes usada.
As cores não devem ser as mesmas da bandeira do Brasil (amarelo, azul, branco e verde), e a previsão é de que a camisa seja lançada em março de 2026.
Segundo o estatuto da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), a Seleção Brasileira só poderá usar uniformes com as cores existentes na bandeira da entidade, exceto em eventos comemorativos.