Na primeira partida da final da Liga Nacional de Futsal (LNF) 2025, Corinthians e Jaraguá empataram por 3 a 3 no Ginásio Wlamir Marques, em plena casa lotada de corinthianos no Parque São Jorge, na última terça-feira. A equipe alvinegra vencia até os últimos momentos do jogo, mas acabou cedendo o empate em uma desatenção defensiva. Ao comentar sobre a partida, o técnico Fernando Malafaia preferiu enaltecer a recuperação do time e a qualidade adversária.
“Nós estamos jogando contra uma equipe muito forte. A gente sabia de duas coisas, que foram as que levaram eles a estar na final: o jogo de goleiro e o jogo do 5 para 4, sem goleiro, linha a gol. Foi muito mais qualidade dos caras do que erro da minha defesa. Se você disser para mim que contra o Magnus (na final do Paulista) a gente teve o rendimento abaixo… Tivemos. Mas uma hora vou contar para vocês o que esse grupo é resiliente, em função das coisas, de tudo que aconteceu. Hoje (terça) foi um jogo jogado. Fomos de 2 a 0 para um 3 a 2. Poderíamos ter feito 4 a 2 na linha-gol, mas não fomos tão bem e a defesa foi bem. E agora tomou um gol. Esses jogos decisivos assim, é nesse pedaço da história que a gente vê. Se é uma equipe qualquer, no 2 a 0 não reverte mais”, apontou o treinador do Timão na zona mista do ginásio.
O Corinthians, mandante no local, saiu perdendo por 2 a 0. Ainda na primeira etapa, porém, Caio Barros e Vandinho deixaram tudo igual. Já na segunda etapa, a equipe corinthiana chegou a virar o confronto com Deives, mas cedeu o empate no fim após uma desatenção defensiva. O gosto do empate ficou amargo ainda mais porque, ainda quando o jogo estava 3 a 2, o goleiro Nicolas, do Jaraguá, foi expulso, mas o Timão não soube aproveitar a vantagem numérica para ampliar o marcador.
Malafaia não deixou de citar os erros do Timão. O técnico entendeu que os gols tomados foram provenientes de falhas defensivas da equipe, no entanto, o mérito do placar adverso no começo do duelo diz mais sobre o oportunismo do adversário do que, propriamente, uma queda de rendimento de seus comandados. Segundo ele, ao menos, o sistema defensivo passou a ser mais eficiente em relação à final estadual contra o Magnus.
“Os gols foram erros que não se pode cometer num jogo dessa magnitude. Digo para eles sempre: um jogo dessa natureza não é quem erra menos, é quem acerta mais em virtude do erro do adversário. Nós erramos duas vezes e os caras fizeram dois gols. Nós já costuramos isso. A defesa entrou, como não havia entrado nos dois jogos contra o Magnus. É a superação… Fica um gostinho meio salgado, mas a gente tem que sempre olhar pelo lado positivo. Nós saímos de uma situação adversa criada por nós mesmos. O jogo não tinha dono naquele momento e a gente ofertou para os caras. Depois, fomos buscar”, concluiu sobre a partida.
Agora, o treinador estuda a melhor tática para buscar o resultado na casa do adversário e conquistar o título para o clube do Parque São Jorge. A volta ocorre às 19h do próximo sábado, dia 13, na Arena Jaraguá, na cidade de Jaraguá do Sul, em Santa Catarina. Além da possibilidade de taça, o jogo marca a despedida oficial de Deives das quadras. O baixinho da camisa 10, ídolo do Timão, vai pendurar a chuteira após a final.
Para ser campeão, vale ressaltar, o Corinthians precisa construir um placar com qualquer vantagem. Um novo empate destina o jogo à prorrogação e, na persistência dele, aos pênaltis.