O futebol costuma revelar talentos em ritmos diferentes, e Leonardo de Lima Lummertz segue esse caminho. Natural de Praia Grande, em Santa Catarina, o zagueiro de 17 anos tem conquistado espaço no 1992 Clube de forma rápida, demonstrando adaptação e responsabilidade dentro de campo, mesmo sendo ainda muito jovem.
O talento de Leonardo começou a surgir ainda cedo, inspirado por familiares que sempre estiveram envolvidos com o futebol e, principalmente, pelo “dindo”, figura essencial na sua formação dentro e fora de campo. A trajetória, porém, não foi fruto apenas de talento natural. A rotina pesada de treinos, a disciplina quase inabalável e a vontade diária de evoluir moldaram o jogador que ele se tornou. “Todo dia eu acordo querendo melhorar, querendo ser melhor que ontem”, diz o zagueiro.
Entre passagens por Criciúma e Caxias, Leonardo colecionou boas atuações e chamou atenção pela regularidade. Foi esse desempenho que o levou ao 1992, clube que se consolida como uma importante vitrine de desenvolvimento de atletas de alto rendimento no estado do Rio Grande do Sul.
No clube, ele não precisou de muito tempo para se adaptar. Em uma ascensão quase imediata, assumiu espaço na defesa e se firmou como capitão do time titular, disputando 35 jogos na temporada, marcando três gols e contribuindo com uma assistência. A forma como joga, calma, firme e com presença reflete a influência de seus ídolos, Sergio Ramos e Van Dijk, referências de liderança e coragem que ele carrega para dentro de campo.
A filosofia do 1992, focada em intensidade, constância e preparação emocional, também ajudou a moldar o jogador. Ali, Leonardo aprendeu a importância de estar sempre pronto para quando a oportunidade aparece. Ele reconhece que esse processo exigiu mais do que técnica. “Aprendi que disciplina e constância são tudo. Se você estiver preparado, a chance aparece e você agarra”, afirma.
Com títulos importantes na base, como a Copa Santa Catarina Sub-15 e o Gauchão Série B, além de atuações marcantes no profissional, Leonardo já carrega conquistas que muitos atletas só alcançam mais tarde. E, olhando para o futuro, ele mira alto: sonha em atuar em um grande clube europeu e entende que cada minuto no 1992 é parte fundamental desse caminho.
