Após convocar a Seleção Brasileira de Futsal nesta segunda-feira (11) para a Copa das Nações, o técnico Marquinhos Xavier concedeu entrevista exclusiva à CBF TV. O Brasil está no Grupo A, junto de Polônia e Guatemala. Na Chave B estão França, Paraguai e Costa Rica. O treinador ressaltou a importância de enfrentar equipes de diferentes continentes.
“No ciclo anterior jogamos contra escolas diferentes, que trazem propostas de jogos variados. Em março deste ano, enfrentamos Irã, Afeganistão e Groenlândia. Agora reforçamos essa tentativa de poder aprender um pouquinho mais sobre outras seleções, porque até adversários já conhecidos podem trazer informações diferentes com as mudanças e renovações das equipes”, disse.
O técnico também analisou a lista dos atletas convocados, afirmando que sempre existe uma mistura entre jogadores mais experientes e mais jovens. Para ele, esse primeiro ano após a conquista da Copa do Mundo de 2024 é o momento ideal para novos testes.
“A convocação é sempre uma mescla, como um laboratório para encontrar o melhor caminho. Damos oportunidade a jovens atletas que vivem bons momentos nos clubes, resgatamos nomes do ciclo anterior e mantemos campeões para dar segurança. A Seleção precisa de uma estrutura que ajude na adaptação. Às vezes arriscamos mais, outras somos mais conservadores, dependendo do momento”, afirmou.
A Copa das Nações será disputada na Arena BRB Nilson Nelson, em Brasília, entre os dias 16 e 21 de agosto. Marquinhos Xavier ressaltou que tanto ele quanto os atletas estão felizes por ter a oportunidade de competir no Brasil e que jogar em casa é sempre especial.
“Visitar Brasília, pós-conquista mundial, terá um sentimento especial. Ser recebido na capital tem simbolismo para todos: atletas, comissão e para a CBF, aproximando o público e mostrando nossa preocupação em atender todo o Brasil. Queremos sentir a energia do torcedor que nos apoiou na Copa do Mundo e tenho certeza que continuará nos apoiando. Estou feliz por ir a Brasília e espero uma grande festa nesses dias de competição”, disse.
“Jogar em casa é sempre especial, não só pela preparação e ambientação, mas pela ligação com o torcedor. Em março, em São José dos Pinhais, tivemos 2.000 pessoas assistindo aos treinos, o que mostra o sentido da seleção: aproximar o público de seus ídolos. Todos estão muito felizes por jogar no país e estar perto do torcedor”, completou.
