A presidente do Palmeiras, Leila Pereira, interpretou a decisão da Federação Paulista de Futebol (FPF) de interditar a Arena Barueri como uma retaliação política, segundo apuração da Itatiaia. Jogos organizados pela entidade foram proibidos de serem realizados no local momentaneamente.
Leila entende que o caso significou uma represália ao apoio dela à candidatura de Samir Xamud, da Federação Roraimense, à presidência da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Mandatário da FPF, Reinaldo Carneiro Bastos tentou lançar candidatura à presidência da entidade, mas não foi apoiado por Leila. A chapa não vingou, e Xaud deve ser eleito por aclamação neste domingo (25).
O Palmeiras também não assinou manifesto organizado pelos clubes da LFU (Liga Forte Futebol) e da Libra (Liga do Futebol Brasileiro), que pedia uma série de mudanças na CBF.
Arena Barueri é interditada
A Itatiaia teve acesso ao documento que formalizou a interdição do estádio localizado no estado de São Paulo.
Marina Tranchitella, diretora de Segurança, Infraestrutura e VAR da Federação Paulista, oficializou a seguinte determinação:
“A Arena Barueri da cidade de Varueri está vetada para jogos organizados por esta Federação, devido à reformas e impossibilidade de realização de jogos com público. Esta Portaria entra em vigor na presente data, revogadas as disposições em contrário”.
A informação sobre a interdição da Arena foi publicada primeiro pela ESPN.
A Arena Barueri serve como “segunda casa” do Palmeiras quando o clube está impossibilitado de utilizar o Allianz Parque. O estádio é administrado pela Crefipar, uma das empresas de Leila Pereira.