Técnico multicampeão, o italiano Carlo Ancelotti mostrou desejo de assumir o comando da Seleção Brasileira.
Ronaldo Fenômeno, um dos camisas 9 mais icônicos do futebol mundial, revelou que o europeu era mesmo o “ficha número um” da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para ocupar a vaga deixada por Tite, depois de janeiro de 2023.
Em entrevista ao Charla Podcast nessa sexta-feira (21), o Fenômeno deu detalhes da conversa entre a CBF e Ancelotti, e disse ter feito “ponte” no início da negociação.
”Eu, inclusive, ajudei no processo, conversando com o Ancelotti. O Ednaldo (Rodrigues, presidente da CBF) pediu ajuda, eu ajudei. Depois, deixei eles negociarem, mas parece que travou porque não tinha liberação do Real Madrid’’, disse.
Após a saída de Tite, Ancelotti era a primeira opção da CBF para assumir o comando da Seleção Brasileira. Entretanto, o treinador ainda tinha contrato com o Real Madrid até o fim de 2024.
A entidade que comanda o futebol nacional decidiu esperar o fim do contrato do italiano com o clube de Madri. Mas, no fim de 2023, depois da conquista da Champions League, a diretoria espanhola esticou o contrato do técnico até 2026, frustrando os planos do presidente Ednaldo Rodrigues.
“Eu teria esperado o Ancelotti, também, a gente inclusive conversou na época e eu sugeri isso a ele. Pelo que eu sei, ele (Ancelotti) não foi liberado pelo Real Madrid. Ele queria vir. Não foi fantasia”, detalhou o Fenômeno.
Nesse período de espera, a Seleção Brasileira teve dois técnicos interinos: Ramon Menezes e Fernando Diniz. Com a impossibilidade de contratar Carlo Ancelotti, a CBF definiu pela contratação efetiva de Dorival Júnior.
À época, Dorival deixou o São Paulo para assumir o comando da Seleção Brasileira.