Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sugeriu que a participação da seleção masculina da Rússia nas qualificatórias para a Copa do Mundo de 2026 seria um incentivo para o fim da guerra com a Ucrânia.
Desde fevereiro de 2022, data do início do conflito militar, as equipes russas de futebol estão suspensas pela Fifa e Uefa de realizar amistosos oficiais e disputar competições das duas entidades. A Rússia chegou a recorrer da decisão, no entanto, ela foi mantida pelo Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).
Trump, que tem intermediado as negociações por um acordo de paz entre o presidente russo Vladimir Putin e o presidente ucraniano Volodymyr Zelensly, presidirá uma força-tarefa responsável pela organização do torneio mundial que será realizado nos EUA, Canadá e México.
Em reunião do grupo na última terça-feira (6), ele firmou que desconhecia a proibição imposta à seleção russa.
“Eu não sabia disso. É mesmo?”, perguntou Trump a Gianni Infantino, presidente da Fifa, com quem possui uma relação próxima.
“Eles estão proibidos de jogar por enquanto, mas esperamos que algo aconteça e que a paz se estabeleça para que a Rússia possa ser readmitida”, confirmou o presidente da entidade máxima do futebol.
Trump então respondeu: “É possível. Ei, isso poderia ser um bom incentivo, certo? Nós queremos fazer eles pararem. Queremos que eles parem.”
Em abril deste ano, Infantino já havia revelado a sua expectativa pelo retorno do país às competições.
“À medida que as negociações pela paz continuam na Ucrânia, espero que possamos em breve dar o próximo passo e trazer a Rússia de volta ao cenário do futebol mundial. Isso significaria que tudo está resolvido”, disse em congresso da Uefa.